quarta-feira, 30 de junho de 2010

DOW JONES ABAIXO DE 10 MIL PONTOS E SP NA MÍNIMA DE 8 MESES: ISTO NÃO É BOM SINAL....

PessoALL,

A bagaça desandou forte ontem, para quem achava que tudo estava bem novamente, a pancada de ontem pode ter trazido muita dor de cabeça....

NA CASA MATRIZ - EUA
Investidores fugiram do mercado de ações americano ontem, em um dia em que a aversão ao risco tomou conta dos negócios. A preocupação com a consistência da recuperação econômica global e com a condição dos bancos europeus determinaram a trajetória negativa dos índices, que teve como principal motor a desvalorização dos papéis de bancos, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos.

O índice Standard and Poor ' s 500 tombou para a mínima em oito meses.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 2,65%, para 9.870 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq despencou 3,85%, para 2.135 pontos. O S&P 500 perdeu 3,10%, a 1.041 pontos. O índice terminou no piso desde 30 de outubro, renovando o menor patamar de fechamento do ano, noutro sinal negativo para os mercados.

Preocupações quanto à força do sistema bancário novamente vieram à tona. Investidores temem uma potencial falta de liquidez de mais de € 100 bilhões no sistema financeiro, à medida em que os bancos europeus precisam devolver € 442 bilhões ao Banco Central Europeu (BCE) em empréstimos emergenciais na quinta-feira.

Assim, os papéis do Citigroup caíram 6,75%; Goldman Sachs, 21,2%. Na Europa, onde o dia também foi de pesadas perdas,

BNP Paribas despencou 6,92% e Santander recuou 6,79%.

As principais bolsas europeias atingiram o menor valor de fechamento em três semanas, rompendo um importante nível técnico. O FTSEurofirst 300, índice das principais ações da Europa, encerrou em baixa de 3,01%.

Em Londres, o índice Financial Times fechou em baixa de 3,1 por cento, a 4.914 pontos.

Em Frankfurt, o índice DAX caiu 3,33%.

Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 4,01%. Em Madri, o índice Ibex-35 retrocedeu 5,45%.


terça-feira, 29 de junho de 2010

Epa Epa Epa 61 mil pontos volta a se tornar proximo...

PessoALL,

Fomos a 58 mil pontos, fizemos um fundo e ganhamos forca para passar dos 61 mil pontos, agora encontramos topo nos 65 mil e podemos testar novamente nos 61 mil..... 

O CONTEXTO DISSO...
As preocupações com a saúde da economia global aumentam e espalham uma onda de aversão aos ativos de risco no exterior. O estopim do movimento é a China, onde a perspectiva de desaceleração, ainda que necessária, traz tensões sobre o impacto no resto do mundo.

O cenário menos positivo para a Ásia se junta à crise de dívida na Europa e azeda totalmente o humor dos investidores internacionais nesta terça-feira. Depois da queda de 4,27% da bolsa da China, as principais praças europeias e o petróleo caem mais de 2%. O euro continua derretendo, pressionado pelo vencimento de empréstimos do Banco Central Europeu (BCE) nesta semana.

Caiu como uma verdadeira eliminação a revisão de números da China pelo Conference Board. A entidade informou que errou a conta do indicador antecedente chinês de abril e teve de divulgar uma correção. Portanto, o aumento de 1,7% foi revisto para algo bem mais modesto, alta de 0,3%. Esse é o ponto que gerando o estresse de hoje.

O governo chinês vem agindo para segurar a inflação e a especulação no mercado imobiliário, diante da percepção de que a economia está superaquecida. Uma desaceleração é até saudável, mas os investidores juntam a tendência com outras preocupações pelo globo e passam a temer um novo mergulho recessivo.

A economia do Japão, por exemplo, mostra desempenho aquém do esperado e novos números abaixo da expectativa contribuem para o nervosismo de hoje. O desemprego subiu a 5,2% e a produção industrial recuou 0,1% em maio, enquanto os gastos das famílias acumulam queda de 0,7% no ano.

Na Europa, o clima segue instável e o alívio trazido pelas determinações do G-20 durou muito pouco. A maior preocupação no curto prazo é o vencimento de uma linha de empréstimos do BCE para os bancos, no valor de 440 milhões de euros, no final da semana. 

Teme-se um aperto na liquidez, já que diversas instituições dependem hoje desses recursos. Segundo o Financial Times, os bancos espanhóis fazem lobby para que a autoridade monetária renove a linha - são eles, afinal, que estão no olho do furacão neste momento.

Nem é preciso dizer que o clima aumenta a expectativa para os dois índices de atividade da China que saem amanhã à noite. Antes disso, os investidores acompanham dados dos Estados Unidos hoje: a pesquisa S&P/CaseShiller sobre os preços de imóveis residenciais (às 10 horas, de Brasília) e o índice de confiança do consumidor da Conference Board em junho
(11h).


sexta-feira, 18 de junho de 2010

Passamos dos 61 mil

PessoALL,

Apesar de terminar a sexta-feira em território negativo, o índice Ibovespa acaba a semana em alta, norteado principalmente pelas bolsas externas. A queda da volatilidade propiciou a volta do apetite por risco, porém os investidores ainda se mostram bastante receosos. Notícias vindas da Europa pesam sobre os preços, em especial as relacionadas ao sistema financeiro e consequentemente sobre o movimento das moedas. 

A semana contou com uma agenda de indicadores importantes tanto no Brasil como no exterior. 

Nos EUA a produção industrial de maio surpreendeu para cima, sendo destaque a produção de bens de consumo tanto de duráveis como não duráveis. No entanto, um indicador antecedente de atividade de junho, compilado pelo Fed da Filadélfia, ficou abaixo do esperado sinalizando que a atividade em junho, apesar de ainda mostrar expansão, cresce em ritmo mais moderado. A combinação desses indicadores suscitou dúvidas a respeito do grande otimismo que há com a perspectiva de crescimento da economia norte-americana. 

Na Europa, as notícias também foram ambíguas. Se por um lado o índice de confiança do empresariado na Alemanha, o índice ZEW, caiu mais do que o esperado e a agência de classificação de risco rebaixou os títulos gregos para o nível "junk", na sexta-feira a comissão europeia disse que irá divulgar o teste de estresse dos bancos, o que é entendido como uma excelente sinalização. 

Já no Brasil, as vendas no varejo caíram em abril 3%, porém o dado não permite que afirmemos que há desaceleração da atividade e sim acomodação. No mesmo sentido ficaram os dados de inflação que foram divulgados na semana. Já a ata da última reunião do Copom, sinalizou que a autoridade monetária deve continuar com o ciclo de alta da taxa básica de juros, tendo como principal norte a forte atividade doméstica e sua consequente pressão sobre a dinâmica de preços.

Por enquanto os 61 mil pontos se tornaram um importante suporte para o IBOVESPA.

Na próxima semana....
No Brasil, a semana trará divulgações importantes, destaque para o IPCA-15 e a Pesquisa Mensal de Emprego. Além disso, a semana conta com as terceiras prévias de inflação do mês de junho, as notas à imprensa do BC de setor externo de política monetária e operações de crédito e a de mercado aberto. E, ainda, a FGV divulgará a sondagem do consumidor e os Custos com construção civil - INCC. 

Nos EUA, o maior destaque da semana são os dados finais do PIB do primeiro trimestre e a reunião do FOMC (Comitê de Política Monetária do banco central americano). 

A agenda conta ainda com a divulgação dos Pedidos de bens duráveis, o índice de confiança do consumidor de Michigan e de Chicago. Além do índice de manufatura FED de Richimond (uma das 12 divisões regionais do BC americano) e as vendas de casas novas e existentes.

A Europa, com a agenda mais tranquila, divulgará os pedidos da indústria e as prévias dos PMI´s. 

Ainda, o Reino Unido divulga a ata do Banco Central Inglês - BoE. A França divulgará o PIB do primeiro trimestre e os gastos do consumidor. E, a Alemanha divulgará a pesquisa ILO- Clima de negócios. 

quarta-feira, 2 de junho de 2010

CANJA DE GALINHA E PRUDÊNCIA SÃO AS PEDIDAS DO MOMENTO

PessoALL,

Desde o ultimo post, muito pouco mudou... De fato, a Bovespa passou dos 61 mil pontos, mas já ontem balançou a roseira..... Portanto, muito cuidado para não estar no meio do olho do furacão no caso de uma correção mais forte ocorrer....

Estamos à véspera do feriado de Corpus Christi, que amanhã fecha os mercados no Brasil, entendo que os grandes investidores tendem a operar com cautela, pelo menos no fechamento dos negócios,
pressionados pelo sentimento de que o mundo parece ter ficado um pouco mais perigoso nas últimas 48 horas. À crise da dívida na Europa e aos sinais de desaceleração da economia chinesa somaram-se as tensões geopolíticas no Oriente Médio e a fracassada tentativa da BP de conter o vazamento de petróleo em águas norte-americanas.

Ontem, dia 01 de junho, na volta dos feriados em NY e Londres, o IBOVESPA devolveu, nesta terça-feira, uma boa parte dos ganhos da véspera, fechando em queda de 1,91% (61.840,99 pontos).

E A QUERIDINHA PETRO....
Os papéis de PETROBRAS, que na segunda-feira figuraram entre as maiores altas do índice, tiveram perdas superiores a 3% - bem acima da queda do petróleo. PETRO PN caiu 3,21%, a R$ 28,65, e PETRO ON, 3,23% (R$ 32,98). Um estudo do IPEA, divulgado ontem, apontou projeção de crescimento da produção de petróleo para 3,9 milhões de barris por dia em 2020, com 46% desse total originados do PRÉ-SAL.. Segundo o IPEA, serão necessários investimentos em torno de US$ 82,5 bilhões entre 2014 e 2020.

Ontem à noite, o governo retirou a urgência do projeto que cria a PETRO-SAL, de modo a garantir a votação dos outros projetos do pré-sal nos dias 8, 9 e 16 de junho. A CAPITALIZAÇÃO deverá ser votada no dia 9. A partilha dos royalties, só após a eleição.

POR SUA VEZ LÁ NA CASA MATRIZ....
Em NY, o DOW Jones fechou em queda de 1,11%, aos 10.024,02 pontos. O NASDAQ perdeu 1,54%, a 2.222,33 pontos, e o S&P-500 caiu 1,72%, para 1.070,71 pontos.

Avessos ao risco, os investidores também saíram do EURO - que atingiu nova mínima de quatro anos, em US$ 1,2110, para fechar a US$ 1,2237. A moeda comum européia perdeu mais de 15% frente o dólar desde o início desse ano.