domingo, 31 de janeiro de 2010

RISCO & RETORNO... COMPARATIVO DE VALORIZAÇÃO DA BOVESPA

PessoALL,

segue post da interessante de matéria recente da ISTOÉ Dinheiro....


Dinheiro na semana
Por Amauri Segalla e Nicholas Vital

Finanças

Onde se fez mais dinheiro

Nos últimos dez anos, os investidores que decidiram correr risco no mercado de ações de países emergentes ganharam dinheiro - muito dinheiro. É isso o que revela um levantamento realizado pela revista Fortune. Segundo a publicação, de 1999 a 2009 os papéis cotados na bolsa da Ucrânia subiram impressionantes 893%, logo à frente do Peru e da Rússia. O Brasil aparece em quinto lugar no ranking, com alta de 303% em suas ações. Vale uma ressalva: em 1998, um ano antes de a Fortune iniciar o seu cálculo, a Rússia praticamente quebrou - e sua bolsa atingiu o menor nível em décadas. No Peru, o mercado acionário era quase inexistente há uma década.

Confira

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

A CHAPA ESQUENTOU PARA A BOVESPA...

PessoALL,

A semana termina com o mercado internacional de moedas conturbado  levando o Real a seu nono pregão de desvalorização
.

A moeda encerra o mês cotada muito próxima a RS$/US$ 1,90, com desvalorização  acumulada de 8,6% no mês. 

O Real sofre em grande parte devido ao fortalecimento do dólar norte-americano. 
São apontados como os principais responsáveis por esse movimento, tanto os dados econômicos apontando que a economia europeia segue fraca, como a dúvida à respeito da capacidade de pagamento da dívida externa de alguns países do bloco. 


A Grécia é o principal foco de atenção
. Apesar do premiê da Grécia, George Papandreou, ter avaliado que seu país está sendo vítima de comentários nos mercados financeiros e negar que busca ajuda para financiar o déficit orçamentário doméstico, o próprio comissário de Assuntos Monetários da União Europeia, Joaquín Almunia, disse não haver um plano B para o país porque a Grécia "não entrará em default".  Ele também se disse confiante que as medidas fiscais dos integrantes da zona do euro terão sucesso e que a União Europeia está "plenamente comprometida" em ajudar a implementar essas ações. Notou ainda que os problemas de um único país, no âmbito de união monetária, é motivo de "preocupação comum" para todos os participantes. 

Nos EUA, a economia cresceu mais que o esperado no quarto trimestre, a uma taxa anualizada de 5,7%, a maior alta desde o terceiro trimestre de 2003 e após o crescimento de 2,2 % no terceiro trimestre. Em 2009 como um todo, o PIB norte-americano caiu 2,4%, a maior queda desde 1946. 

Também nesta semana, o banco central dos Estados Unidos afirmou  no comunicado final da reunião do Fomc (Comitê Federal de Mercado Aberto), que o ritmo de deterioração do mercado de trabalho diminuiu desde a última reunião, em dezembro. O Fed apontou ainda que há sinais de melhora dos gastos dos consumidores e dos investimentos.  Sobre o crédito, a autoridade monetária americana disse que, apesar de se manter retraído, "as condições do mercado financeiro continuam favoráveis ao crescimento econômico." 

Na reunião, que durou dois dias, o Fed resolveu manter a taxa básica de juros do país em uma banda entre zero e 0,25% ao ano, situação que não muda desde dezembro de 2008. 

Na Europa, o presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, disse que o banco espera apenas crescimento moderado e pressões contidas de preços nos próximos dois anos na zona do euro. Para Trichet os dados recentes sugerem que a zona do euro continuou crescendo no quarto trimestre do ano passado, mas disse que muitos dos fatores que deram sustentação ao crescimento são temporários e que a expansão futura vai continuar limitada pela necessidade dos bancos, famílias e governos de repararem seus balanços.

Sobre o muito discutido problema dos orçamentos de alguns países membros da zona do euro, Trichet alertou que os persistentes déficits elevados e o aumento dos níveis da dívida de alguns membros podem pôr a perder os esforços do BCE de sanear a economia.

No Brasil, o destaque ficou com a reunião do Copom. O Comitê de Política Monetária  decidiu na quarta-feira, manter a taxa Selic em 8,75% ao ano,
 nível em que se encontra desde julho do ano passado. A decisão dos membros do Copom foi unânime. O resultado já era amplamente previsto pelo mercado. Porém, na opinião da boa parte dos economistas de mercado, há riscos concretos que devem levar a um aperto monetário ainda neste primeiro semestre em virtude da atividade aquecida e possível pressão sobre preços. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 16 e 17 de março. A ata da reunião desta quarta será divulgada pelo BC na quinta-feira da próxima semana, sendo o destaque doméstico. 

Também foi destaque, a saída de recursos de quase US$ 2 bilhões do país. A Bolsa brasileira, já teve uma baixa de 4,6% em 2010. Essa reversão está bastante ligada a fatores externos mais do que a fatores domésticos. Dentre os motivos, estão a restrição ao crédito na China, a revisão da avaliação de risco na Europa e no Japão, e regras mais apertadas para os bancos nos EUA, a queda no preço de commodities e dúvidas sobre a recuperação da economia global com a retirada de estímulos e aumento nos juros. O cenário prospectivo otimista para o Brasil permanece intacto, porém a aversão a risco não.

O Ibovespa, após a perda do suporte em 64.900, ficou esquisito
. Próximo suporte em 60.146 e resistência em 71.068


E AGORA?
O mês de FEVEREIRO se inicia com diversos indicadores domésticos e internacionais relevantes

No Brasil, o destaque vai para a ata do Copom, que indicará como o comitê está avaliando a atual conjuntura econômica. Merecem atenção também, o IPCA de janeiro, que deve mostrar uma inflação mais elevada e a produção industrial de dezembro, após um resultado abaixo das expectativas em novembro. É importante ficar atento ao movimento de dezembro. Outros indicadores que serão divulgados são o IGP-DI de janeiro, Carta da Anfavea de janeiro, balança comercial de janeiro e PMI de manufaturados. 

Nos EUA, as atenções vão para o PAYROLL, em que há expectativa de um crescimento do emprego, indicando uma recuperação da economia americana. Um indicador antecedente a ele será divulgado na quarta, o índice ADP de variação de empregos no setor privado. Além disso, teremos o ISM de manufaturados e de serviços de janeiro, o índice Challenger de redução de postos de trabalho de janeiro, ICSC Vendas lojas em cadeias de janeiro, venda de veículos de janeiro, o crédito ao consumidor,  pedidos de fábricas, renda e gastos pessoais, todos de dezembro. 

Na Europa, merece atenção a decisão do BoE e do BCE sobre a taxa de juros. A expectativa é que a taxa se mantenha. Outros destaques são a produção industrial alemã, as vendas no varejo de dezembro e os PMI´s da Zona do  Euro de janeiro. 

 

NA TORCIDA PARA O DOW JONES NÃO PERDER OS 10.000 PONTOS

PessoALL,

Ontem, quinta, por pouco a vaca não foi pro brejo de vez!

Na Matriz, leia-se EUA, o DOW JONES quase perdeu os 10.000 pontos, marca importante pelo aspecto pscicológio sobretudo.

Por aqui, sambamos no ritmo de pre-carnaval e conseguimos ficar no terreno positivo, mas ainda sob suspeita de que quedas maiores estão por vir.

RESUMO DA ÓPERA
Ibovespa conseguiu se descolar dos índices externos e encerrou em alta de 0,80%, aos 65.587 pontos. O volume negociado foi de 6,439 bilhões.

No exterior, destaque para o índice de sentimento econômico geral da Zona do Euro, que subiu para 95,7 em janeiro, saindo de 94,1 em dezembro, superando a previsão de 92,5 para o mês. Outro fator que influenciou negativamente o desempenho do mercado foi a divulgação de dados do varejo no Japão, que registrou uma variação negativa de 0,3% na comparação com dez/08.

No Brasil, destaque negativo para a taxa de desemprego em dezembro, que ficou em 6,8%, acima de nossa expectativa de 6,3%. De todo modo, este índice de desemprego representa a mínima da serie histórica iniciada em 2002.

Dentre os papeis que compõem o Ibovespa, as maiores altas foram BMF Bovespa ON (+3,28%) e Itau Unibanco PN (+2,99%). Na ponta oposta, as maiores quedas foram Souza Cruz ON (-3,81%) e PDG ON (-3,63%).

Já o dólar fechou o dia com valorização de 0,43% frente ao real, sendo cotado a R$ 1,8670.


quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O RIO DESÁGUA NO OCEANO....

PessoALL,

Assim como os rios deságuam no oceano, a BOVESPA segue o fluxo dos investidores estrangeiros, sua saída significa desvalorização....

 

As saídas líquidas se intensificaram nos últimos dias, acumulando R$ 1,6 bilhões em janeiro. Entre os dias 20 e 26, foram 4 pregões consecutivos de fluxos diários negativos e quedas do Ibovespa.



 

 

Data

Fluxo Diário

Acum. Mês

Acum. Ano

Var. Ibov

22/dez

(209,964)

              292,836

       20.375,155

2,26%

23/dez

(82,037)

              210,799

       20.293,118

0,25%

28/dez

90,351

              301,150

       20.383,469

0,46%

29/dez

65,038

              366,188

       20.448,507

0,58%

30/dez

146,061

              512,249

       20.594,568

0,43%

04/jan

271,224

              271,224

            271,224

2,12%

05/jan

419,058

              690,282

            690,282

0,28%

06/jan

188,390

              878,672

            878,672

0,70%

07/jan

29,213

              907,885

            907,885

-0,39%

08/jan

(79,415)

              828,470

            828,470

-0,27%

11/jan

85,251

              913,721

            913,721

0,24%

12/jan

(81,048)

              832,673

            832,673

-0,51%

13/jan

13,887

              846,560

            846,560

0,44%

14/jan

(267,602)

              578,958

            578,958

-0,83%

15/jan

(187,421)

              391,537

            391,537

-1,18%

18/jan

82,199

              473,736

            473,736

0,61%

19/jan

36,701

              510,437

            510,437

0,73%

20/jan

(474,118)

                36,319

               36,319

-2,44%

21/jan

(619,096)

            (582,777)

           (582,777)

-2,83%

22/jan

(386,694)

            (969,471)

           (969,471)

-0,08%

26/jan

(708,035)

         (1.677,506)

       (1.677,506)

-1,05%

 

 


quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

BOVESPA VOLTA A NOVEMBRO DE 2009

PessoaALL,

COPOM sem surpresas.. Ficamos em 8,75%... Conseguimos também manter a BOVESPA em cerca de 65 mil pontos, pode TALVEZ haver espaço para um leve repique....

Em sessão marcada pela instabilidade nas principais bolsas do mundo, a principal notícia foi relacionada à decisão do Fed de manter a taxa básica de juro dos EUA inalterada, mantendo-a no patamar entre 0 e 0,25% aa. No Brasil, o Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,69%, sendo cotado a 65.069 pontos, menor patamar desde 12 de novembro do ano passado e quinto pregão seguido de desvalorização no índice. O volume financeiro ficou em R$ 6,161 bilhões

No mercado externo, destaque para a divulgação negativa dos dados de vendas de imóveis nos EUA pressionando as principais bolsas ao redor do mundo. Destacamos também o discurso do vice-presidente do People's Bank of China, que afirmou uma manutenção da política monetária expansionista, com uma projeção e crescimento do PIB para 2010 entre 8% e 9%. Apesar do numero ainda forte, essa projeção implica em uma redução do ritmo de crescimento atual, dado que o crescimento no 4T09 foi de 10,7%.

No Brasil, destaque para o resultado de gastos do governo, que registrou uma alta de 74,5 bilhões no ano de 2009. Dentre os papeis que compõem o índice, as maiores altas foram Natura ON (+4,58%) e BRF Foods ON (+2,65%). Na ponta oposta, as maiores quedas foram Klabin PN (-3,84%) e Gerdau PN (-2,85%). O dólar fechou o dia com valorização de 1,25% ante o real, sua sétima valorização seguida, sendo cotado a R$ 1,859.


PANORAMA IBOVESPA

PessoALL,

O Gráfico do IBOV não tá bonitinho não..... Vejam....

Gráfico


ANÁLISE

Podemos ver rapidamente um importante teste do patamar de 64.400 pontos. Resistência em 68.950 e 69.920.

O Mercado está em tendência de baixa as compras se tornam mais perigosas e têm que ser muito bem estudadas. Um repique nos próximos dias é provável, mas enquanto não formarmos um pivô de alta no diário é importante termos muita cautela, realizando lucros rapidamente e mais do que nunca respeitar stops e manejo de risco.


terça-feira, 26 de janeiro de 2010

PUDIM COM GOSTO DE AZEDO

PessoALL,

Apesar da leve recuperação dos mercados na Euproa e EUA, por aqui a história não foi bem assim hoje.

A aversão ao risco deu tom aos negócios na bolsa brasileira. O principal índice acionário na BM&FBovespa se descolou do movimento de Wall Street e não saiu do terreno negativo nesta terça-feira. Ao final do pregão, o Ibovespa marcou desvalorização de 1,05%, aos 65.523 pontos. O giro financeiro ficou em R$ 6,470 bilhões.

Os investidores ainda repercutem a possibilidade restrição de crédito na China e a proposta de regulação do sistema financeiro norte-americano.Além disso, ou quiçá por é observada uma saída mais forte de ativos por estrangeiros, o que explica parte da queda do Ibovespa.

Por sua vez, a alta do dólar penaliza o preço das commodities, refletindo diretamente no desempenho do Índice Bovespa - isso porque as empresas de maior peso no índice são ligadas a matérias-primas. As ações preferenciais da Vale recuaram 2,62%, negociadas a R$ 42,60; enquanto que as da Petrobras caíram 2,44%, vendidas R$ 33,90, acompanhando a cotação do petróleo no mercado internacional.

O preço do barril de petróleo do tipo WTI, com vencimento em março, caiu 0,8%, cotado a US$ 74,69 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (NYMEX, sigla em inglês). E o barril do tipo Brent, também com vencimento em março, recuou 0,6%, negociado a US$ 73,23 no ICE Exchange de Londres.

Nos Estados Unidos, as bolsas fecharam em leve alta. O movimento reflete o aumento da confiança dos consumidores norte-americano para 55,9 pontos em janeiro de 2010, ante 53,6 pontos em no mês anterior. Além de superar as projeções de mercado, o dado mostra o terceiro mês seguido de avanço.

De volta à bolsa brasileira, a ações da Cesp (PN +4,84%), Eletropaulo (PN +4,77%), Cemig (PN +4,46%), TAM (PN +3,28%) e Redecard (ON +2,46%) ficaram entre os destaques de alta do Ibovespa. Na ponta contrária, destaque para os papéis da Natura (ON -5,38%), LLX (ON -3,97%), Eletrobrás (ON -3,79), Fibria (ON -3,66%) e B2W Varejo (-3,65%).


E O QUE VEM POR AÍ...

Para amanhã, os agentes financeiros aguardam a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), no Brasil, e do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), nos Estados Unidos, quanto à taxa básica de juros. Em ambas as economias, a expectativa é de manutenção das taxas.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

SEMANA TENSA

PessoALL,

Nesta semana, tivemos a  ofensiva do presidente americano Barack Obama contra os bancos deixando um clima de incertezas no ar e, em grande parte, explica a queda das principais bolsas já na quinta-feira e que continuou nesta sexta-feira.

O presidente dos EUA afirmou que não queria "ver nunca mais o contribuinte americano ser refém de instituições grandes demais para quebrar", e propôs medidas que proíbem bancos que detêm depósitos de correntistas de investir, negociar ou aconselhar fundos hedge e fundos de participações em empresas (private equity), além de vetá-los de fazer operações com o próprio dinheiro, chamadas de Tesouraria, para obter lucros em benefício próprio e não para seus clientes.

A ideia é proibir bancos protegidos pelo governo de usarem seus recursos para fazer apostas arriscadas em papéis lastreados em hipotecas, derivativos e outros, evitando as operações que deram origem à crise de 2008. Se for adotada pelo Congresso, a medida obrigaria os grandes bancos a separarem suas operações.

A proposta ainda precisa passar pelo Congresso. Por enquanto, só a Câmara aprovou uma versão da Lei de Reforma Financeira, em junho. O Senado está negociando sua versão e depois as duas precisam ser fundidas. Obama quer que os legisladores incorporem as propostas, mas os republicanos já se mostraram contra.

Já em relação aos resultados das empresas divulgados nesta semana, os  grandes bancos americanos indicam que a recessão na principal economia global perdeu força no quarto trimestre do ano passado, com as perdas dessas instituições com cartões de crédito, hipotecas imobiliárias e outros empréstimos, diminuindo no fim de 2009.

Instituições como Bank of America e Wells Fargo, dois dos maiores bancos dos Estados Unidos, revelaram que enxergam sinais de uma virada no ciclo de crédito, graças à recuperação econômica alimentada pelas centenas de bilhões de dólares em estímulo do governo.

Nesse contexto, de resultados melhores dos bancos, mas de um novo pacote de medidas para regulamentar o sistema, os mercados acabam a semana operando sob forte incerteza, que acaba por induzir parte de um movimento de realização de lucros.

No Brasil, nesta sexta-feira a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acelerou mais que o esperado em janeiro, pressionada pelo aumento sazonal dos alimentos e pela tarifa de ônibus mais cara em São Paulo.

O indicador subiu 0,52% no mês, após elevação de 0,38% em dezembro. O mercado futuro de juros abriu levando prêmio aos contratos de vencimentos mais curtos. A discussão sobre quando o Banco Central Brasileiro deve subir os juros continua. Parte dos analistas acredita que já em Março poderá haver alta, outros acreditam que o BC deve esperar um pouco mais e iniciar a alta apenas em meados do ano.

O câmbio também foi grande destaque na semana. A percepção de que a economia europeia segue mais fraca do que a economia norte-americana fez com que o dólar dos EUA ganhasse valor frente ao euro e carregou consigo as outras moedas. A cotação do Real contra o dólar norte-ameircano rompeu a importante barreira de R$ 1,800 e opera pressionado neste fim da semana.

Com um feriado municipal em SP, na próxima semana, a cautela deve continuar a dar o tom nos próximos pregões.



 

O Ibovespa corrige dentro da tendência de alta, porém perdeu o canal de alta dos últimos meses. O ponto positivo foi o fechamento acima do suporte de 65.900. Ibovespa encontra resistência em 71.068.

 
 


O final do mês conta com diversos indicadores domésticos e internacionais relevantes.

No Brasil, o destaque vai para a reunião do Copom que decidirá a taxa Selic. É esperado que o valor seja mantido, porém é importante ver o comunicado do comitê.

Nos EUA, as atenções vão para a reunião do Fomc e para a divulgação do PIB do 4ª trimestre. Sobre a reunião,  a expectativa é de manutenção da taxa de juros, porém é importante conferir o statement para ver se há alguma mudança na visão do comitê. Sobre o PIB, é esperado uma alta que pode indicar uma recuperação da economia americana. Teremos também, o índice de preços de casa Case & Shiller de novembro, a confiança do consumidor do Conference Board de janeiro, o índice dos gerentes de compras de Chicago, os pedido de bens duráveis e a confiança do consumidor da Universidade de Michigan.

A temporada de earnings nos EUA prossegue essa semana com as divulgações de Apple (2ªF), Caterpillar (3ªF), Johnson & Johnson (3ªF), Verizon, (3ªF), Abbott (4ªF), 3M(5ªF), AT&T(5ªF), Microsoft(5ªF), P&G(5ªF) e Chevron (6ªF).

Na Europa, o destaque vai para a divulgação do PIB inglês. A expectativa é de que o número seja positivo, mostrando uma recuperação da economia britânica.

FRASES ÚTEIS PARA RELEMBRAR SEMPRE

40 Frases úteis para investir na Bolsa

 

  1. Realize seu lucro "sempre" cedo demais.
  2. Leve o dinheiro deles, antes que levem o seu.
  3. Pior que ganhar pouco ou não ganhar nada, é perder.
  4. Lucro, mesmo que pequeno, não quebra ninguém.
  5. Compre ao som dos canhões e venda ao som dos violinos.
  6. Não se aborreça por perder uma alta e sim de perder dinheiro.
  7. Não comemore lucros virtuais. Dinheiro bom é no bolso!
  8. Sucesso é hábito, fracasso também. Habitue-se a ganhar sempre.
  9. Disciplina: seja fiel à sua estratégia.
  10. Ousadia: arrisque-se dentro de sua estratégia.
  11. Humildade: liquide imediatamente uma posição perdedora.
  12. Stop: fere a vaidade e preserva o bolso.
  13. Use stop de entrada e stop de proteção de lucros.
  14. Aprenda a operar em mercados de alta (compra) e baixa (venda).
  15. Viciados em mercado morrem rapidamente de overdose.
  16. Após uma seqüência de erros, pare e ajuste o foco.
  17. O mercado jamais estará contra você, mas você poderá estar contra si mesmo.
  18. Acertar o "fiofó da mosca" é uma lenda, ele não existe.
  19. Ao liquidar uma posição, jamais fique imaginando o quanto ela ainda poderia lhe render.
  20. Mais importante que ter muito ou pouco dinheiro é ter uma estratégia que funcione.
  21. Não queira se tornar milionário da noite para o dia, mas queira se tornar milionário dia após dia.
  22. Uma tendência não retorna para mendigar centavos.
  23. Por um tostão você pode perder um milhão.
  24. Se o mercado lhe envia sinais confusos, fique fora dele.
  25. Se em determinado momento você achar que o mercado está errado, volte à realidade, o errado é você!
  26. O medo de perder fará com que você perca ainda mais.
  27. A esperança de ganhar mais fará com que você ganhe menos.
  28. Jamais especule usando um Achômetro ou o Teorema de Chutágoras.
  29. Somente entre no mercado tendo uma porta e uma janela para sair.
  30. No mercado, o otimista perde muito e o pessimista ganha pouco. Seja realista.
  31. Às vezes as coisas são tão simples que você as negligencia.
  32. No mercado o importante não é ser altista (touro) ou baixista (urso). O importante e estar do lado certo, ou seja, "estar" altista ou "estar" baixista.
  33. Só existe uma maneira de uma pessoa se convencer definitivamente de que está errada. Deixe-a perder dinheiro.
  34. Todo erro no mercado atinge dois pontos delicados: seu bolso e sua autoestima.
  35. Quando você está na ponta certa no mercado, duas forças trabalharão a seu favor: o noticiário e todos os que estão posicionados na ponta errada.
  36. Os principais inimigos de um especulador estão em sua própria mente: medo e esperança, pânico e euforia.
  37. Um grande número de desastres de especuladores brilhantes pode ser atribuído diretamente à presunção.
  38. Aqueles que vivem à procura de palpites, na realidade não estão buscando bons palpites, mas qualquer palpite.
  39. Você pode transmitir conhecimento, isto é, sua própria coleção de fatos arquivados na memória, mas não a sua experiência.
  40. Se você acredita que pode ou que não pode, de qualquer maneira você tem razão.




A PERDA DOS 70 MIL FOI CRITICA

PessoALL,

Como comentado nos ultimos posts, a perda dos 70 mil pontos abriu espaço para uma bela correção, que pelo visto pode não parar por aqui.

Afinal os 65 mil pontos estão logo aí....

Ontem, dia 21/01/2010, não bastasse a apreensão que já desde cedo a CHINA proporcionava, pra piorar, depois do almoço, a CASA BRANCA ainda anunciou um plano para reduzir o tamanho dos bancos, detonando uma queda livre nos papéis financeiros, ampliando as perdas nas bolsas e encorajando muitos investidores a buscarem a segurança em ativos defensivos, como o DÓLAR. Por aqui, a moeda retomou a marca de R$ 1,80.

E NOSSAS BLUE CHIPS...
Antecipando uma demanda mais inibida, os papéis de mineração, siderurgia e petróleo têm derrubado a bolsa, que ontem perdeu mais 2,83%, aos 66.270,14 pontos, depois de oscilar entre a máxima de 68.458,40 pontos e a mínima de 65.996,26 pontos, com giro de R$ 7,61 bilhões. De quarta-feira para cá, o Ibovespa já caiu 5,4%.

Maior cliente da Vale, a China favoreceu ontem uma nova rodada de perdas nas ações PNA da mineradora: -3,56%, para R$ 44,76. Na reação em cadeira, caíram os papéis das
siderúrgicas: GERDAU PN, -4,35%; CSN ON, -4,41%; e USIMINAS PNA, -4,91%.

De seu lado, as ações da PETROBRAS, que já vêm de um histórico desfavorável (por contas das indefinições do pré-sal e de sua capitalização), com mais esta agora da China
é que não haveriam de testar uma recuperação. Ontem, os papéis ON recuaram 2,81%, a R$ 38,44, enquanto as ações preferenciais tiveram retração de 3,16%, para R$ 34,33.

COMBINAÇÃO EXPLOSIVA
Se do PIB chinês veio a maior ameaça na primeira parte dos negócios em NY, à tarde, foi a vez de o governo OBAMA anunciar que buscará limitar o tamanho dos megabancos
e restringir suas atividades e os riscos que poderão assumir. De um lado, o governo dos EUA quer que os bancos emprestem mais para estimular a economia, mas de outro, reduz a liberdade deles para negociar. Isso significa que os bancos terão menos lucros e adiciona mais incerteza ao mercado.

O duplo impacto (China + EUA) fez o índice DOW Jones ceder 2,01%, a 10.389,88 pontos, maior queda em uma sessão desde 30 de outubro. Em 2010, o índice ainda acumula baixa modesta, de 0,37%.

E AGORA, JOSÉ?
Bom, se segurar nos 65 mil pontos a BOVESPA pode dar espaço para uma entrada, caso contrário, se passar direto, pode ir a 62 mil ou 58 mil, o que a tornaria ainda mais atrativa.

Em resumo, todo cuidado agora é pouco. Limitar os prejuízos é fundamental nesse momento.






sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

BOVESPA PERDE OS 70 MIL PONTOS E PODE ABRIR ESPAÇO PARA QUEDA MAIOR

PessoALL,

Até ontem janeiro estava em um ritmo que não permitia ver a BOVESPA abaixo dos 70 mil pontos....

 

Dedicada a preservar os 70 mil pontos, conquistados logo no pregão de estréia de 2010, ontem vez não deu para a BOVESPA, que fechou abaixo desta marca pela primeira vez em 2010.

 

Culpa das BLUE CHIPS, que pesam e muito na composição do Índice Bovespa. Da PETROBRAS, que vem numa seqüência de quedas, não dava mesmo para esperar grande coisa. Mas ontem também a VALE, que até aqui só dava alegria, resolveu chamar uma realização de lucros, ainda que bastante modesta. Quebrando uma rotina de oito sessões no azul, as ações PN da mineradora caíram 0,28%, a R$ 46,38, enquanto o papel ON fechou a R$ 54,15 (-0,02%).

 

Contribuindo para tirar a bolsa do eixo positivo, PETRO PN (-1,74%, a R$ 35,67) voltou a ser alvo de vendas, diante das incertezas sobre a capitalização da companhia e a queda do petróleo lá fora. O papel emplacou seu sexto dia consecutivo de queda, acumulando perda de 4,8%. Também as ações ON voltaram a perder interesse (-1,61%, a R$ 39,75). Desestabilizada pelas suas maiores forças de tração, a BOVESPA operou entre altas e baixas ao longo do dia, para se definir pelo sinal negativo no fechamento, quando operava em queda de 0,83%, aos 69.801,42 pontos, depois de oscilar entre a máxima de 70.508,21 pontos e a mínima de 69.661,25 pontos. O volume financeiro foi de R$ 6,87 bilhões.

 

Entre as maiores quedas do IBOVESPA, as units da ALL perderam 5,24%, depois de dados preliminares de seu balanço não agradarem. DURATEX ON caiu 4,34% e GOL PN recuou 3,53%. Na ponta oposta, alvo de rumores sobre uma possível aquisição de ativos da PARMALAT, as ações do JBS ON lideram as altas, com avanço de 7,40%, enquanto AMBEV PN ganhou 2,46% e COSAN ON registrou uma valorização de 2,39%.

 

No câmbio, até aqui, em todos os dias desta semana, o DÓLAR subiu, acumulando nestes últimos quatro pregões uma elevação de 2,02%. Nesta quinta-feira, a moeda americana avançou 0,28%, para R$ 1,765, respondendo ao fluxo cambial aparentemente negativo em meio a uma oferta reduzida de moeda à vista. Pesaram rumores sobre a retirada de recursos do País por fundos estrangeiros. Também a expectativa de que o TESOURO esteja prestes a partir para o ataque, com a compra de dólares no mercado à vista, tem sustentado a cotação do dólar.

 

 

MERCADO AGUARDA ANSIOSO PELA INFLACAO NOS EUA

Hoje, sexta, dia 15/01/10,saem os dados sobre a inflação nos EUA. Quanto mais fortes vierem os números, isto é, quanto mais aquecida estiver a economia nos EUA, tanto mais próxima pode estar a hora de o FED promover seu primeiro aperto monetário após a crise (leia-se aumentar os juros por lá! O que não nos favorece em termos de Bovespa!). E vice-versa.

 

Se a realidade de uma superação lenta tende a prevalecer, saberemos às 11:30h. Os preços ao consumidor (CPI) têm previsão de alta de 0,1% em dezembro no índice cheio e no núcleo.

 

Em resumo, se o CPI (índice de inflação nos EUA) vier muito acima de 0,1% pode-se dizer que  pudim azedou!

 




segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O X da Questão para 2010...

PessoALL,

 

Todos sabemos que a BOVESPA bombou em 2009, agora todos se perguntam até onde vão as bolsas, não só em NY, mas também aqui, pois  a BOVESPA além de ser eleita a melhor aplicação de 2009, superou todos fundos de renda fixa, e liderou o ranking de desempenho entre os mercados emergentes.

 

Há quem diga que o prazo de validade do rali ainda não se esgotou, que novas investidas de alta vêm por aí. A meu ver vai depender, e muito, de como evoluírem as coisas em WALL STREET e da resposta que o FED dará ao longo de 2010 às recentes evidências de que o pior da crise foi deixado para trás. Cedo ou tarde, uma hora o juro terá de subir nos EUA, revertendo parte do fluxo que migrou para cá. Aí é que mora o "x" da questão !

 

Por conta disso, há grande expectativa na quarta-feira, dia 06/01/10, pela ATA DO FED, que se referirá ao último encontro de política monetária de 2009, na metade de dezembro, quando o juro foi preservado perto de zero, mas o comunicado reconheceu os sinais recentes de que a economia está ganhando pique. Será uma busca por mensagens subliminares que possam indicar a o momento que o FED pretende subir os juros nos EUA, quanto mais tarde para nós melhor!

E 2010 chegou !

PessoALL,

passadas as comemorações de final de ano, eis que 2010 se apresenta !

E para começar 2010 antenados, segue abaixo um resumo dos principais fatos que irão ocorrer na primeira semana deste novo ano que se inicia....



  Agenda Econômica 1a Semana de 2010
  País Data Hora Indicador Período  
             
  Segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
  BR 04/01/2010 08:00 IPC-S - FGV Dezembro  
  BR 04/01/2010 08:30 Relatório Focus Semanal  
  BR 04/01/2010 11:00 Balança Comercial Semanal  
  US 04/01/2010 13:00 ISM da Indústria Dezembro  
  US 04/01/2010 13:00 Gastos com construção Dezembro  
             
  Terça-feira, 5 de janeiro de 2010
  US 05/01/2010 13:00 Pedidos às fábricas Novembro  
  US 05/01/2010 13:00 Venda de casas pendentes Novembro  
             
  Quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
  BR 06/01/2010 07:00 IPC Fipe Dezembro  
  BR 06/01/2010 09:00 Pesquisa Industrial Mensal - IBGE Novembro  
  US 06/01/2010 11:15 Vagas cortadas - ADP Dezembro  
  US 06/01/2010 13:00 ISM Serviços Dezembro  
  US 06/01/2010 13:30 Estoques de petróleo Semanal  
             
  Quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
  US 07/01/2010 13:30 Novos pedidos de auxílio-desemprego Dezembro  
             
  Sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
  BR 08/01/2010 08:00 IPG-DI FGV Dezembro  
  US 08/01/2010 11:30 Taxa de desemprego Dezembro  
  US 08/01/2010 11:30 Vagas de trabalho cortadas Dezembro  
  US 08/01/2010 13:00 Estoques no atacado Novembro  
  US 08/01/2010 18:00 Crédito ao consumidor Novembro  
 
 

As informações citadas acima têm como referência instituições do governo, órgãos financeiros, corretoras e empresas parceiras.
Fontes: Uptrend, Bradesco, Itaú Trade, FGV, Brifing, Banco Central do Brasil, Fipe, IBGE, MDIC, Conab.